AZEITE DE OLIVA EXTRA-VIRGEM, VIRGEM, E REFINADO - QUAL USAR?
Cabelo, Pele e Unha

AZEITE DE OLIVA EXTRA-VIRGEM, VIRGEM, E REFINADO - QUAL USAR?





Oi pessoal!

Não é novidade que o azeite de oliva é um dos óleos mais saudáveis, que traz inúmeros benefícios à saúde,
e até mesmo em tratamentos estéticos para pele e cabelos. (as umectações capilares que o digam!)

Devido à grande quantidade de gordura monoinsaturada contida no azeite de oliva, o seu consumo regular contribui para a redução da quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo, reduzindo a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos, e o risco de infarto ou AVC.
E por ser rico em polifenóis, o azeite de oliva reduz a formação de radicais livres (extremamente nocivos à saúde pois são os responsáveis pelo envelhecimento e doenças degenerativas), e previne as oxidações biológicas.

O azeite de oliva extra virgem, pode suportar temperaturas muito elevadas, o que faz dele um dos mais saudáveis para uso culinário (frituras, etc).
O ponto de fumaça do azeite extra virgem é 210ºC.
( ponto de fumaça é a temperatura na qual o óleo começa a queimar e decompor gorduras nos seus componentes principais, formando os compostos tóxicos).

Hoje, a maior parte do cultivo comercial de azeite, é centrado na região do Mediterrâneo, em países como a Espanha (36% da produção total), Itália (25%) e Grécia (18%). Estes países, juntamente com os restantes países europeus, também consomem cerca de dois terços de todo o óleo de oliva, que é produzido.
Outras regiões do mundo estão aumentando  rapidamente o consumo e produção de azeite, como a América do Sul (especialmente Chile) e Austrália.
Estudos comprovam que os povos das regiões do mediterrâneo tem baixo nível de infarto e câncer, por estes serem os maiores consumidores do azeite de oliva e verduras.

Por ser saboroso, saudável, rentável, e de fácil adulteração, o azeite de oliva acaba atraindo a "máfia" das grandes indústrias.
A forma mais comum de adulteração é a mistura de azeite de oliva extra virgem com óleos mais baratos, de qualidade inferior, podendo esta mistura ser com óleos de fontes completamente distintas, como o óleo de canola ou óleo de colza. Ou também pode ser misturado com um azeite refinado ou de qualidade inferior, confundindo até mesmo alguns degustadores especialistas.

Ontem saiu uma publicação sobre os testes feitos em 19 marcas de azeite de oliva, das quais 4 tinham indícios de fraude, pois diziam em seus rótulos serem "extra virgens", enquanto não passavam de uma mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. Ou seja, pagamos o preço de um extra-virgem, e levamos um refinado...aff!!!
Se quiser ver mais detalhes da notícia, e a lista das marcas reprovadas clique aqui.



Como o azeite é extraído das azeitonas?

Existem duas maneiras principais de extração do óleo de oliva, e uma terceira que é na verdade, é um segundo processo dos outros dois métodos.

O método tradicional é a extração por pressão, em que a fruta é colocada numa prensa, e por força mecânica, o óleo é extraído. É a melhor maneira de fazer com que se mantenha as melhores características do óleo, mas devido à sua complexidade e por ser de baixo rendimento, é raramente usado, embora algumas regiões ainda utilizem este método.

O segundo método é  por centrifugação, que também utiliza a forma mecânica, onde as azeitonas são moídas por centrifugação, para separar os diferentes elementos, devido às suas diferentes densidades. É mais conveniente para obter uma azeitona industrial de alta qualidade e, portanto, um método amplamente utilizado.

O terceiro método, é por utilização de solventes, onde utiliza-se-se um óleo de qualidade inferior, daqueles que sobraram dos outros métodos, ou o óleo do bagaço de azeitona, que são óleos que permanecem na polpa após a remoção mecânica. Estes óleos não podem ser consumidos por causa do seu gosto ruim e alta acidez, e precisam de um processamento químico para torná-los aptos para o consumo, porém com qualidade inferior.

O azeite virgem e extra-virgem são obtidos pelos dois primeiros métodos de extração mecânicas, e portanto, não são refinados. 




Os azeites podem ser classificados como: 

Extra-virgem:
 É o óleo não refinado, derivado da primeira prensagem das azeitonas e tem o sabor mais delicado. É  de mais alta qualidade, e nunca deve exceder 0,8 º de acidez. Sua nota de degustação deve ser qualificada em 6.5 ou mais.

Virgem: 
O azeite virgem é também derivado da primeira prensagem das azeitonas, mas possui um nível de acidez maior que o extra virgem (até 2,0%), e possui níveis mais baixos de fitonutrientes, além de um sabor menos delicado. Mas mesmo assim, o virgem não deixa de ser considerado saudável.Sua nota de degustação deve ser qualificada em pelo menos 5,5.

Quimicamente, a diferença entre o azeite extra virgem e azeite virgem é a acidez total; ou seja, quanto maior a acidez, mais danos sofreu o óleo.

De acordo com os padrões adotados pelo Conselho Oleícola Internacional, o azeite"virgem" pode conter até 2% de acidez livre (expresso em ácido oleico), enquanto o azeite"extra-virgem" pode conter até 0,8% de acidez livre.

Azeite refinado: 
Os azeites virgens que possuem acidez alta e pequenas imperfeições (defeitos) no gosto, são destinados para refino.
 Eles são enviados para uma refinaria para serem submetidos a um processo químico, que remove esses defeitos, mas que também acaba removendo as suas qualidades. Uma vez refinado, ele pode ser misturado com alguma porcentagem de azeite virgem para garantir "algum" aroma e sabor.  
Portanto, este óleo é uma mistura de azeite refinado (máximo 90%) e azeite de oliva virgem ou extra-virgem. É de pior qualidade, e seu gosto é completamente diferente.

OBS: Nos supermercados ainda encontra-se o "óleo de oliva", que é a mistura do azeite refinado, com óleo de soja.

Os azeites que podem ser considerados de melhor qualidade, são originados unicamente por processos mecânicos ou outros, em condições que não causem deterioração térmica do óleo, e que não tenham sofrido outros tratamentos além da lavagem, decantação, centrifugação e filtração. 


Concluindo... se você tinha dúvidas entre usar um azeite extra-virgem ou virgem, agora sabe que a diferença entre eles é pouca, e ambos são saudáveis para o uso culinário e/ou estético.

Agora, a pergunta que não quer calar: E o refinado, serve pra quê? 
Talvez sirva para as indústrias terem um lucrinho a mais, com um "bagaço" que na verdade, deveria ser inutilizado...


Fica a dica!
Bjksss






loading...

- Óleo De Canola: VocÊ EstÁ Sendo Enganado!
Você utiliza óleo de canola? Se respondeu sim, melhor começar a rever os seus conceitos... Atualmente, o óleo de canola é um dos óleos mais usados ​​em alimentos processados; mas poucas pessoas sabem sua origem... Agora vejamos... O óleo de...

- Dicas Para Clarear Manchas De Melasma
Oi galera!  Muitas pessoas me perguntam sobre cremes para melasma... então resolvi dar uma pesquisada em alguns tipos de tratamentos... mas para  falar da solução, primeiro precisamos entender o problema.... O que é Melasma?  O Melasma...

- O Famoso SabÃo De Castela
Oi galera! Muita gente me pergunta o que é o "Sabão de Castela", que já foi mencionado aqui no blog, em algumas receitas. Então vem comigo, que eu vou explicar... O Sabão de Castela (Castile) já existe há centenas de anos. Seu nome é...

- MÁscara De Mel Para Todos Os Tipos De Cabelos (serve Para Co-wash)
Oi amores! Essa receita é muito simples, e serve para todos os tipos de cabelos, principalmente os secos e danificados. Ela hidrata, nutre e restaura, deixando os cabelos macios, brilhosos e sem frizz, além de tratar o couro cabeludo, e estimular o...

- Testes Realizados Em Azeites De Oliva Revelam Fraudes Contra O Consumidor
Esta notícia foi extraída do site:  jornalggn.com.br em  07/11/2013 : "PROTESTE - Associação de Consumidores A Proteste Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extravirgem e constatou que quatro têm indícios de fraude...



Cabelo, Pele e Unha








.